Achei isso e tomei como uma introdução: (mas ressalto que não acredito em espíritos, mas sim em energias, vibrações, talvez áurea e em fenômenos físicos e psicofísicos, sei lá.... A unica coisa em que acredito é o que está destacado, vou tentar encontrar explicações menos espíritas para essa coisa....)
(...)hoje a questão que coloco é a seguinte, o que são sensitivos?(...)
Saudações,
Por muito curta e simples que esta pergunta pareça ser a verdade é que ela é, de fato, complicada de responder mantendo a necessária imparcialidade religiosa que temos como apanágio.
Comecemos pelo significado da palavra. Sensitivo é aquele que é emocionalmente susceptível e aplicado ao contexto digamos que sensitivo é aquele que possui uma sensibilidade mais apurada para 'tocar' energias exteriores e interiores à sua. De uma forma geral esta palavra vem associada à mediunidade da doutrina espírita iniciada e codificada pelo Dr. H.L. Denizard Rivail, mais tarde conhecido por Allan Kardec, a partir de 1857; desta forma este termo é mais frequentemente usado em sociedades com maior vínculo a religiões de matriz judaico-cristãs.
Em termos mais aplicados à generalidade da doutrina espírita "sensitivo" é um médium que, embora não manifeste a capacidade de curar ou incorporar, ou ver, ou ouvir os Espíritos, é uma pessoa capaz de os sentir, vibrar com as suas energias, aperceber-se e roçar as suas vibrações embora sem os identificar (pelo menos antes de ter treino e formação). No fim de contas todos somos sensitivos, mas a maior parte de nós não sabe identificar as sensações como sendo resultado da mediunidade.
Na página 164 do Livro dos Médiums (versão luso-brasileira da Editora São Paulo) de Allan Kardec pode encontrar-se:
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Médiuns sensitivos, ou impressionáveis
Chamam-se assim às pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar. Esta variedade não apresenta caráter bem definido. Todos os médiuns são necessariamente impressionáveis, sendo assim a impressionabilidade mais uma qualidade geral do que especial. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras. Difere da impressionabilidade puramente física e nervosa, com a qual preciso é não seja confundida, porquanto, pessoas há que não têm nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem.
Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas até a sua individualidade, como o cego reconhece, por um certo não sei quê, a aproximação de tal ou tal pessoa. Torna-se, com relação aos Espíritos, verdadeiro sensitivo. Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável. Há como que um cheiro de impureza.
Espero que sirva de inicio de conversa sobre o tema e sirva para pôr luz na dúvida, caso contrário continue inquirindo pois é um prazer para nós debater, discutir, informar e ajudar.
Boas energias
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